O ato sexual pode ser encarado de diversas formas entre as pessoas, com inúmeras variantes que resultam em uma grande diversidade de experiências quando o assunto é sexo. Assim, enquanto para alguns é essencial que a relação seja longa e duradoura, para outros a adrenalina de um ato intenso e curto pode ser mais prazerosa. Da mesma forma, para cada casal que não dispensa um faz de conta e uma fantasia, há aquele que prefere o famoso feijão com arroz do sexo cotidiano. Para cada indivíduo que desempenha o papel de dominante em uma relação, há de haver outro a exercer o papel de dominado.
Entretanto, apesar das diferenças e peculiaridades de cada pessoa, há um objetivo em comum na hora do sexo: atingir o orgasmo. É verdade que homens e mulheres vivenciam experiências distintas quando se trata de alcançar o clímax sexual, mas independente da velocidade para atingi-lo, de sua duração e da percepção de prazer, podemos concordar que ambos o têm como um fim a ser alcançado. Por esse motivo, provocamos o leitor a refletir de forma diferente, enxergando o orgasmo para além do objetivo em uma atividade sexual, mas também como meio de obtenção de saúde e bem-estar.
O orgasmo pode ser definido como o momento ápice de excitação e desejo sexuais. Tanto o corpo quanto o cérebro são impactados pela reação química de liberação de neurotransmissores e hormônios, experienciados pelo indivíduo como uma intensa sensação de prazer seguida por um relaxamento que provocam, em conjunto, uma sensação imediata de bem-estar.
Contudo, os benefícios do orgasmo vão além do momento de conclusão do ato sexual e dos efeitos temporários apresentados acima. Elencamos, a seguir, quatro benefícios duradouros do orgasmo para a saúde.
Segundo especialistas, a liberação de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e felicidade, provoca reações químicas no cérebro capazes de causar o relaxamento dos níveis de estresse e ansiedade.
Os efeitos benéficos do orgasmo não se limitam apenas à reação química provocada pela liberação de diversos hormônios. O aspecto mental e psicológico do ápice de prazer sexual também trazem resultados incríveis para o corpo e mente das pessoas. Além do fato de que se sentir desejado pelo parceiro, por si só, é capaz de aumentar a autoestima de um indivíduo substancialmente, a Universidade de Michigan comprovou, através de um estudo, que homens se sentem mais masculinos e têm autoestima sexual elevada quando conseguem dar prazer a suas parceiras.
Outro importante hormônio liberado no momento do orgasmo é a ocitocina, mais conhecido como “hormônio do amor”. A ocitocina, dentre diversos fatores, influencia o organismo a criar um sistema nervoso mais calmo, reduzindo, consequentemente, os níveis de ansiedade e estimulando a produção de melatonina, o hormônio do sono.
A melhora do humor e o alívio de dores musculares estão diretamente ligados à liberação do hormônio da endorfina quando se alcança o clímax sexual. Além da sensação de bem-estar e prazer, a endorfina é responsável por combater os principais efeitos da adrenalina. Portanto, o hormônio desempenha ação analgésica ao aliviar a dor e tensões musculares.
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